O exercício físico é “uma parte integrante do programa de reabilitação” do sobrevivente de cancro”, juntamente com a nutrição e a psicologia. Palavras da Dr.ª Sofia Viamonte, do ONCOMOVE, que defende ainda que, apesar da sua importância, “deve ser realizado em segurança, adaptado a cada doente, às suas características e sequelas” com o apoio de um médico fisiatra. Veja a entrevista.
Com o objetivo final de aumentar a qualidade de vida das doentes, o exercício físico deve ser sempre recomendado por um especialista, recebendo uma avaliação de um médico fisiatra integrado num programa de reabilitação abrangente, mas individualizado para a condição da doente.
O fisiatra deve considerar o tipo de cancro, o tratamento, as sequelas e a condição médica da doente, isto porque, “infelizmente, a pessoa que sobrevive a um cancro tem doença cardiovascular, músculo-esquelético”.
Em suma, “é preciso prescrever um plano de exercício adaptado a estas condições e que possa contribuir para a diminuição dos sintomas que advêm do tratamento”.